Ocitocina: qual é o papel do hormônio da amamentação

Amamentação e hormônios: a ciência por trás do vínculo entre mãe e bebê — Foto: shurkin_son/Freepik

Quando o bebê nasce e é colocado ao seio pela primeira vez, um processo impressionante entra em ação dentro do corpo da mãe. O que parece um simples ato instintivo de nutrição é, na verdade, resultado de uma complexa engrenagem hormonal, cuidadosamente regulada para garantir não só alimento, mas também proteção, vínculo e saúde física e emocional para mãe e bebê.

Prolactina, ocitocina, estrogênio, progesterona, insulina e outros hormônios atuam em sincronia desde a gravidez até o desmame. Eles não apenas comandam a produção e a liberação do leite, mas também respondem às emoções da mãe, ao toque do bebê e ao ambiente ao redor. Tudo isso faz parte de um sistema delicado e complexo que possibilita a amamentação.

Entenda como essa sofisticada combinação de hormônios age no corpo da mãe, os fatores que podem dificultar a amamentação e como lidar com eles.

Quais são os principais hormônios da amamentação?

A amamentação é um processo fisiológico complexo, sustentado por uma sofisticada interação hormonal que se inicia ainda na gestação e se intensifica após o parto. Entre os principais protagonistas desse sistema estão a prolactina e a ocitocina, hormônios produzidos pela hipófise que, juntos, coordenam a produção e a liberação do leite materno.

A prolactina, secretada pela hipófise anterior, é estimulada desde a gravidez, preparando as glândulas mamárias para a lactação. Segundo a pediatra e neonatologista Rossiclei Pinheiro, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, esse processo já pode ser percebido por algumas mulheres a partir da 20ª semana de gestação, com a presença do colostro e início da chamada lactogênese I.

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