Amamentação e gravidez: o que você precisa saber

O intervalo entre uma gestação e outra pode variar bastante. Há mulheres que optam por esperar alguns anos antes de ter outro bebê. Outras engravidam enquanto ainda estão amamentando o filho mais velho. Independentemente da circunstância, essas situações fazem parte da vida reprodutiva e podem ser vividas com tranquilidade e segurança, desde que com o devido acompanhamento médico.

Durante os primeiros meses do bebê, a amamentação exclusiva associada a falta do retorno a ciclos menstruais, pode inibir a ovulação e, consequentemente, reduzir as chances de gravidez nos primeiros 6 meses pós-parto. “No entanto, muitas mulheres introduzem fórmulas, sólidos ou espaçam as mamadas, o que diminui a eficácia e permite o retorno da ovulação antes do esperado”, explica o ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana, Vamberto Maia Filho.

Quando a gravidez acontece nesse contexto, dá-se o nome de lactogestação. Segundo a pediatra e neonatologista Rossiclei Pinheiro, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, o mais comum é que a gestação ocorra em mulheres que já estão amamentando há mais de um ano, quando o bebê já consome alimentos complementares e o aleitamento assume um papel de apoio.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e mantido de forma complementar até os dois anos ou mais. Os benefícios da amamentação prolongada são amplamente reconhecidos para a saúde física e emocional da mãe e da criança. Ainda assim, quando uma nova gravidez se confirma, muitas mulheres se sentem inseguras quanto à continuidade da amamentação.

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